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“Não serão emendas que salvarão as prefeituras”

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Coordenador da bancada faz leitura da crise
O coordenador da bancada federal do Acre, deputado Raimundo Angelim (PT/AC), traçou um cenário sobre “liberação de recursos” de Brasília para as prefeituras, sobretudo as atingidas pelas cheias dos rios da região, em encontro realizado na manhã desta sexta-feira na sede da Associação dos Municípios do Acre (Amac).
“Os prefeitos que estiverem esperando liberação de verba para reaquecer a economia dos municípios podem perder as esperanças”, expôs Angelim. “Atualmente, até verba de muitos ministérios estão contingenciadas”. A declaração foi feita aos repórteres da TV Gazeta, Angélica Paiva e Eduardo Silva.
A disputa desqualificada de “campeonato de liberação de emendas” também foi rechaçada pelo coordenador de bancada. “Não serão as emendas que salvarão as prefeituras”, pontua Angelim.
A Amac chegou a um número: seriam necessários, atualmente, cerca de R$ 200 milhões para que as situações básicas dos municípios atingidos fossem amenizadas, no que se refere à infraestrutura.
O vice-presidente do Senado, Jorge Viana, tentou manter o otimismo. “Eu acredito que a situação pode melhorar a partir do ano que vem”, especulou, baseado nas atuais projeções feitas pelo Ministério da Fazenda. “O que se precisa é melhorar a relação entre as prefeituras e a bancada federal”.
O presidente da Amac, prefeito da Capital, Marcus Alexandre aposta alto. “Precisamos ser econômicos nos gastos, batalhar por emendas e fortalecer relações com o Governo Federal”.
E o pior ainda deve vir. Segundo projeções feitas por estudiosos da Universidade Federal do Acre, o verão amazônico deste ano será atípico. Existe a possibilidade que um cenário de forte estiagem traga mais complicações aos gestores.
http://www.agazeta.net/politica/8844-nao-serao-emendas-que-salvarao-as-prefeituras

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