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Após atentados e Sob Forte Aparato Policial, 15 Detentos são transferidos do Acre em avião da FAB

Segurança diz que transferidos comandavam ondas de ataques. 
Detentos foram encaminhados para Mossoró (RN) e Campo Grande (MS).

Aline Nascimento e Tácita MunizDo G1 AC

Após os constantes ataques em retaliação à morte de dois suspeitos envolvidos em um assalto a clínica de Rio Branco, a Segurança Pública informou nesta quinta-feira (8) que 15 detentos que estavam no Presídio Antônio Amaro foram transferidos para unidades federais em Mossoró (RN) e Campo Grande (MS). De acordo com o secretário da pasta, Emylson Farias, eles eram responsáveis por ordenar os ataques. A transferência foi feita na madrugada desta quinta e Farias não descarta que hajam mais presos transferidos. Desde de terça (6), mais de 20 ocorrências foram registradas como ataques em todo o estado.
"A Segurança continua com a pegada firme e não podemos recuar. A transferência foi de presos com passagem por homicídio, roubo, ou seja, crime de grande clamor social. Eram presos com alto grau de liderança e não descartamos outras transferências", disse Farias.
O secretário falou ainda que o isolamento desses preços deve ajudar a coibir as ações criminosas no estado. "Impedir é impossivel, mas os policiais estão nas ruas lutando ombro a ombro para que a ordem seja restabelecida", garantiu.
Medidas anunciadas pelo governo
O governo do Acre fez um resumo das ações desde o início dos ataques na terça. As medidas divulgadas foram a prisão de dez pessoas, que agiam na coordenação e execução dos atentados; revista no presídio de Rio Branco, com 55 celulares apreendidos; 300 homens das polícias Militar e Civil, Exército, Bombeiros, Força Nacional e PRF; bloqueios policiais nas estradas de acesso à capital; convocação de100 policiais da reserva.
Detentos, que fariam parte de facções criminosas, foram transferidos para Campo Grande e Mossoró  (Foto: Secom/Acre)
Detentos, que fariam parte de facções criminosas, foram transferidos para Campo Grande e Mossoró (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Entenda o caso
Os atentados no Acre começaram depois da morte de dois assaltantes. Denis Fortunato de Souza, de 25 anos, e Fábio Andrade de Araújo Pereira, de 32 anos. Eles foram baleados após tentativa de assalto à Clínica Santa Lúcia, localizada na Avenida Getúlio Vargas, em Rio Branco, na segunda. Os suspeitos foram atingidos por um policial à paisana que estava na clínica no momento em que os homens se preparavam para fugir em uma moto.
Após a morte dos dois suspeitos, carros e ônibus foram incendiados durante a madrugadadesta terça e na noite de quarta, de acordo com o Ciosp.
A Segurança Pública informou, durante coletiva na terça que os ataques foram uma retaliação contra a morte dos envolvidos no assalto. Emylson Farias, disse que as polícias Militar, Civil e Federal foram reforçadas, além disso, Exército e Força Nacional também ajudam no combate à violência. Na terça, outros dois coletivos foram incendiados, um no bairro Santa Inês, e o outro no Taquari.
Para tentar coibir a onda de ataques a veículos que vêm ocorrendo em Rio Branco, desde a madrugada da terça, a Segurança Pública do Estado ordenou que um veículo de cada órgão governamental fosse designado para ajudar nas ações que estão ocorrendo na cidade.
Na quarta, a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) aprovou o projeto que convoca 100 policiais da reserva para reforçar as ações se segurança no Estado.
15 presos foram transferidos para unidades federais  (Foto: Gleilson Miranda/Secom )
15 presos foram transferidos para unidades federais (Foto: Gleilson Miranda/Secom )

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