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Mulher recebe casa sem porta, janela, pia e vaso sanitário em Rio Branco

Maria Deusenir diz que aguarda reforma da casa há 4 meses.
Sehab informou que pedido de reforma já foi feito à empresa responsável.

Do G1 AC
Casa não tem condições de moradia (Foto: Reprodução Rede Amazônica AC)Casa não tem condições de moradia (Foto: Reprodução Rede Amazônica AC)
A dona de casa Maria Deusenir morava em uma área de risco em um bairro de Rio Branco. Atualmente, ela mora em uma casa paga pelo aluguel social, do governo do estado, e impedida de se mudar para uma casa que ganhou no conjunto Cidade do Povo. Isso porque o imóvel está sem porta, janelas, pia na cozinha e no banheiro e não tem nem vaso sanitário. Além disso, o forro da casa foi destruído por suspeitos que levaram a caixa d'água da casa.
"Eu não tenho condições de me mudar, até porque só se muda quando faz a vistoria e eu não posso fazer a vistoria por causa das condições dessa casa. Toda semana eu procuro resolver essa situação e o assistente social diz que vai mandar arrumar, só que está com quatro meses e ainda não arrumaram", diz a dona de casa.
Com o filho deficiente e sem conseguir se mudar por conta das condições da casa, Deusenir diz que há atraso também no aluguel social. "Tenho um filho especial e estou há três meses sem receber o aluguel social e estou precisando da minha casa", reclama.
O diretor técnico da Secretaria de Habitação do Acre (Sehab), Daniel Gomes, disse que o pedido de reforma da casa já foi feito à empresa responsável pela obra. "Foi feito a indicação para ela e está sendo acionada a empresa, para que coloque a casa em condições para que ela possa ocupar o mais rápido possível', afirma.
Com relação à depredação da casa, o diretor também se pronunciou. "Aconteceu que houve uma depredação através das invasões que ocorreram na Cidade do Povo e a empresa ainda não teve condições de fazer essa reforma, até porque ela não seria destinada naquele momento. Como essa senhora tem um filho portador de necessidades especiais, então foi destinada a ela, que é uma casa que está mais próxima de sair", informou o diretor.
Colaborou o repórter Luízio Oliveira, da Rede Amazônica Acre.

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