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No AC, jovem faz revalida e sonha em exercer medicina no Brasil

Thiago Branco fez 1ª fase do exame neste domingo (1º), em Rio Branco.
Confiante, ele destaca que passar nesta etapa é um grande passo.

Médicos formados em universidades fora do Brasil buscam validar seus diplomas fazendo o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) neste domingo (1º). O amazonense Thiago Castelo Branco, 28 anos, é uma dessas pessoas. Nesta primeira etapa, a prova é composta por 110 questões objetivas e uma prova discursiva com 5 questões. A taxa de inscrição para esta etapa foi de R$ 100.
Após estudar durante sete anos na Universidad Cristiana de Bolívia, em Santa Cruz De La Sierra, na Bolívia, Branco pegou seu diploma este ano e fez o exame pela primeira vez em Rio Branco, capital acreana. Confiante, ele espera passar nesta primeira fase e ficar mais perto do sonho de exercer a profissão que escolheu, mas desta vez no seu país.
“A prova de redação, se comparada aos anos anteriores, estava até boa. A prova objetiva também estava bem tranquila. Peguei meu diploma este ano e fiz a prova para tentar revalidar. Passar na primeira fase é um grande passo, até porque a maior dificuldade é passar na teórica, pois são muitos temas, tudo pode cair na prova, não tem para onde correr”, explicou.
Médicos formados em universidades bolivianas representam a metade dos inscritos para prova de revalidação do diploma. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), os países que apresentaram o maior número de inscritos foram Brasil (2.349), Bolívia (771), Colômbia (248), Cuba (183), Venezuela (142), Peru (133) e Argentina (109).
Quanto à origem do diploma, após a Bolívia (com 2.168 inscritos de diferentes nacionalidades), aparecem Cuba (877), Colômbia (231), Paraguai (215), Argentina (214) e Venezuela (212). Em relação ao ano anterior, houve quase mais que dobro de inscritos. Em 2014, foram 2.157 candidatos.
Segunda etapa
Caso Branco seja aprovado na primeira etapa, o jovem deve se preparar para a fase seguinte. Ele deve pagar mais uma taxa, desta vez de R$ 300, para efetuar sua inscrição na segunda etapa do certame. Nesta fase do exame, agendada inicialmente para os dias 28 e 29 de novembro, os participantes serão submetidos a 10 testes práticos de habilidades clínicas.

“Existem alguns cursos que são voltados para provas de residência que são próprios para a segunda fase que é a prova prática. São cursos de ao menos três dias seguidos em São Paulo (SP), com os melhores doutores didáticos do Brasil”, disse.
Como funciona o revalida
O exame foi criado em 2011 com o objetivo de unificar o processo de revalidação em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina. Antes do Revalida, cada instituição de ensino superior estabelecia os processos de análise seguindo a legislação.

Enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. O índice de aprovação na prova, em 2014, foi de mais de 30%. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte.
G1

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