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Comerciante é amarrado e espancado em assalto a comércio no Acre

‘Ameaçaram botar fogo na casa’, diz vítima.
Crime ocorreu na noite de domingo em Cruzeiro do Sul.

Adelcimar CarvalhoDo G1 AC

Comércio foi assaltado na noite de domindo (5), em Cruzeiro do Sul (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)Comércio foi assaltado na noite de domindo (5), em Cruzeiro do Sul (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)







O casal de comerciantes José Artemio Ferreira, de 46 anos, e Maria Milene Bussons dos Santos, de 34 anos, foi surpreendido por dois homens armados com pistolas na noite de domingo (5). Os suspeitos invadiram a mercearia do casal, que foi amarrado. Ferreira foi ainda espancado e ameaçado. O caso, ocorrido na Comunidade Estirão do Remanso, foi registrado na Delegacia Regional de Cruzeiro do Sul, interior do Acre.

Os suspeitos levaram R$ 5 mil, mas Ferreira diz que a dupla pedia R$ 40 mil. Antes de fugir, os assaltantes deixaram na porta iniciais que seriam referência a uma facção criminosa que atua em presídios do país.

“Nós estávamos voltando para casa quando fomos surpreendidos por esses dois rapazes armados. Me bateram na cabeça com a arma, me colocaram no chão e um deles pisava meu pescoço. Levaram todo o dinheiro, meus cordões, anéis e várias mercadorias”, lembra Ferreira.
Já Maria Milene foi colocada debaixo de uma cama e apesar de amarrada não sofreu outro tipo de violência.

Segundo o comerciante, itens que eram vendidos no estabelecimento também foram levados pela dupla, que trancou o casal e fugiu por um matagal próximo ao comércio. Após 15 minutos, Maria Milene conseguiu se desamarrar e desamarrou o marido.

Suspeitos levaram produtos e cerca de R$ 5 mil em dinheiro (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)Suspeitos levaram produtos e cerca de R$ 5 mil em dinheiro (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)
Parte do material foi recuperado
Na manhã seguinte, familiares seguiram os rastros dos suspeitos e encontraram em um matagal parte do material levado, além de uma lata com R$ 75 em moedas e R$ 500 em notas, que podem ter caído durante a fuga.

"Encontramos muitas pistas de por onde os ladrões passaram. Acredito que tem alguém que conheça nossa comunidade, pois aqui nunca tinha acontecido nada dessa natureza", diz Artemilson Ferreira, de 24 anos, filho da vítima que liderou o grupo que tentou seguir os rastros dos suspeitos.

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