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Disputa poderá atrasar retomada das obras da BR-364

O supervisor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte no Acre (Dnit), Tiago Rodrigues Gonçalves Caetano, manifestou preocupação com o questionamento das empresas acreanas que discordaram do resultado da licitação dos seis lotes da BR-364.
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A judicialização do caso, que poderá atrasar o cronograma de retomada de recuperação das obras da rodovia federal, no trecho entre o município de Sena Madureira e o Rio Liberdade, no município de Tarauacá, no Vale do Envira.
Apesar de uma empresa preterida do certame ter ingressado com recurso, na Comissão de Licitação da superintendência do DNIT Rondônia/ Acre, os pregoeiros têm até a segunda quinzena de outubro, para avaliar se as empresas vencedoras estão habilitadas para fazer o serviço contratado pelo Ministério dos Transportes (MT).
“Queremos retomar as frentes de serviços até novembro deste ano, para fazer o trabalho que precisa, para garantir a trafegabilidade durante o período invernoso”, informou Caetano.
Explicou que nesta primeira etapa é recuperar o trabalho de terraplenagem, para que com a chegada do verão de 2017, comecem o trabalho de recuperação dos seis lotes licitados.
“Os outros serviços que estão sendo executado na rodovia, já estão bastante adiantados”, revelou o supervisor do Dnit.
Entenda o caso – As empresas preteridas do certame licitatório do Dnit questionaram o resultado das empresas vencedoras dos seis lotes licitados terem apresentado um valor muito abaixo do preço praticado no mercado.
As obras estavam orçadas em torno de R$ 300 milhões, mas o consórcio de Minas Gerais (empresas CCL e LCN) apresentou uma proposta de apenas R$ 220 mi.
Aproximadamente 14 empreiteiras, sediadas no Acre, Rondônia, Goiás Mato Grosso e São Paulo, participaram do certame, mas dois consórcios acreanos, o primeiro composto pelas empresas Colorado e Aline Pinheiro disputaram alguns lotes, enquanto as empreiteiras Castilho e MSM concorreram aos lotes restantes.
Para surpresa de todos os concorrentes, as empresas vencedoras apresentaram valores abaixo dos valores dos demais concorrentes.Uma das empresas que abocanhou um percentual significativo dos lotes licitados vinha executando a operação tapa-buraco na Rodovia 364, entre o trecho Rio Branco/Vila Califórnia, no estado de Rondônia, mas sem nenhum motivo as obras foram paralisadas.
Uma empresa que ganhou a licitação de três lotes, a outra de dois lotes e a terceira de um lote, mas as propostas giraram em torno de 23 a 26% abaixo do valor dos concorrentes, que em tese não viola as regras do certame. Porém, as empresas preteridas da disputa têm um prazo questionar a capacidade dos concorrentes para executarem o empreendimentos.

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