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“Podem tomar açaí à vontade, mas tenham algumas precauções”, alerta secretário de Saúde, que garante fiscalização

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A falta de higienização durante o processamento do açaí é o grande vilão e possível gerador da contaminação com o protozoário Trypanosoma Cruzi, transmissor da Doença de Chagas, informou na manhã desta segunda-feira, 10, o secretário de Saúde, Gemil Junior, durante uma coletiva na Casa Rosada, um dia após as notícias que se espalharam negativamente sobre o açaí de Feijó.
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Preocupado, o governo juntou a Sesacre, o Idaf e a Seaprof para um processo de fiscalização e orientação sobre o manuseio do açaí. O trabalho deve começar por Feijó, referência da produção do açaí no estado, onde existem 250 famílias que sobrevivem diretamente do produto.
Apesar da fiscalização, o governo alerta para os cuidados individuais que cada pessoa deve ter ao consumir o produto e lembra que os casos registrados e que vieram à tona pela imprensa foram pontuais em uma mesma família que processou e tomou o açaí com o besouro transmissor da Doença de Chagas. A família inteira, 15 pessoas foram infectadas. Foi o único registro, segundo o governo.
“Podem tomar a açaí à vontade, mas tenham algumas precauções, o que é normal. Ninguém vai sair de sua casa pra ir pra qualquer lugar comer produto que você não tenha uma higienização correta. É uma preocupação que todos tem que ter”, disse Gemil Junior, secretário de Saúde.
O diretor-presidente do Idaf, Ronaldo Queiroz, reforçou a necessidade da pasteurização do açaí, que é o processo de esterilização que consiste em expô-los a uma temperatura inferior a seu ponto de ebulição e submetê-los em seguida a resfriamento súbito, a fim de eliminar certos microrganismos nocivos, como o besouro. “Choque térmico, a lavagem correta. A partir do momento em que há esse processo o açaí pode ser consumido com segurança total”, lembrou.
As amostras do Açaí de Feijó foram enviadas no mês de julho deste ano ao laboratório Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo. O laboratório é tido como referência em exames para identificação do DNA Trypanosoma cruzi em amostras alimentares.
Ao reafirmar que houve um caso isolado, o secretário de Saúde disse que “não há ninguém nas imediações de Feijó com os sintomas. O período de encubação é de sete dias. O problema não é com o açaí. O problema é quem não tem a responsabilidade para fazer o manuseio correto do açaí. A orientação é sempre que a pessoa consuma qualquer produto higienizado, e não é diferente com o açaí”, completou.
ac24horas

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