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Presidente do TJ-AC diz que vai pedir ilegalidade da greve de servidores

Servidores deflagraram greve na segunda (10) por regulamentação de PCCR.
'Não há motivo nenhum para greve', afirmou a desembargadora.

Iryá RodriguesDo G1 AC

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Desembargadora anunciou em coletiva que vai pedir ilegalidade de greve de servidores do TJ-AC (Foto: Iryá Rodrigues/G1)Desembargadora anunciou em coletiva que vai pedir ilegalidade de greve de servidores do TJ-AC (Foto: Iryá Rodrigues/G1)
A presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), a desembargadora Cezarinete Angelim anunciou, nesta terça-feira (11), que vai pedir que à Procuradoria Geral do Estado (PGE) considere ilegal a greve dos servidores do TJ-AC, deflagrada na segunda-feira (10). A desembargadora disse que a paralisação não se justifica.
Um dos representantes do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinspjac), Issac Ronaltti, informou, que caso a desembargadora entre com medida judicial contra a greve, a categoria também vai entrar com uma ação contra ela no Conselho Nacional de Justiça (CNA).
A desembargadora afirmou que a greve foi uma surpresa e que o TJ-AC se manteve aberto ao diálogo com os servidores. Cezarinete informou que, por enquanto, a paralisação dos servidores não trouxe nenhum prejuízo aos serviços prestados pelo tribunal. Ela disse que, apesar da crise do país, a instituição está honrando com os pagamentos.
"Estamos desde julho e agosto conversando sobre a situação do governo do Acre. Não encerramos as negociações. A greve não pode ser por tempo indeterminado. Eu fui surpreendida quando me disseram que tava tendo greve. O que nos deixa triste é a deturpação, dizer que não recebeu nada. Não há motivo nenhum para greve", afirmou a desembargadora.
Ronaltti afirmou ainda que o sindicato tem protocolado ofícios solicitando negociação com o TJ-AC. "Se a greve é ilegal porque ela não se apresentou na última reunião do sindicato? Fomos nós que quebramos o diálogo? Ela [desembargadora] remarcando reuniões sem preposição, somos liderança e precisamos dar um posicionamento à categoria. Ela não tem essa postura. Inclusive, um dos pontos, é a má condução de um diretor dela, que não leva nada nas reuniões", alegou.
Servidores do Poder Judiciário do Acre entraram em greve nesta segunda-feira (10) (Foto: Iryá Rodrigues/G1)
Servidores do Poder Judiciário do Acre entraram em
greve na segunda (10) (Foto: Iryá Rodrigues/G1)
Reinvidicações
Os servidores do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) deflagraram greve, na segunda-feira (10), pela regulamentação de alguns pontos existentes no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

A greve engloba mais de 1,2 mil funcionários no estado, incluindo categoria como agentes de segurança, motoristas, oficiais de Justiça, técnicos administrativos e analistas.
A interrupção do serviço não inclui juízes e desembargadores. O presidente do Sinspjac, Leuson Rangel Araújo, explica que a categoria aguarda há três anos que determinados tópicos do PCCR sejam regulamentados e aplicados, como folga em dobro, gratificação por atuar como conciliador ou por ministrar cursos em programas de capacitação.
Além disso, de acordo com o Sinspjac, a categoria pede majoração do benefício de auxílio saúde em R$ 600 e ainda aumento no valor de diárias de deslocamento de servidores, tendo em vista que o valor atual não seria suficiente para custeio de despesas.

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