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Violência contra a mulher cresce em todo Brasil

Hoje no Brasil, a violência contra a mulher em suas diversas formas, faz uma nova vítima a cada 20 minutos, o que coloca o país como quinto colocado, no horrendo quadro dos países onde se matam mais mulheres. Segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde, o índice de feminicídios no Brasil é de 4,8 para 100 mil mulheres, até 2015, o Mapa da Violência revelou que entre 2003 e 2013, cresceu 54%.
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De acordo com a psicóloga do Hapvida, Sarah Lopes, geralmente o agressor é uma pessoa covarde, que se apega à fragilidade emocional que a mulher está passando naquele momento, sabendo que, fisicamente e emocionalmente pode dominar a vítima. Frequentemente, estes agressores percebem alguma dependência nas mulheres, seja ela financeira ou até mesmo emocional, percebendo que este pode vir a agredi-la sem que sofra maiores consequências por conta de sua relação de dominação.
E além das marcas físicas e sociais, as violências psicológica e emocional podem ter consequências ainda mais graves e limitantes para as vítimas, isto por ser uma violência silenciosa, onde só é possível perceber seus danos ao longo do tempo, dificultando ainda mais os possíveis reparos.
Mas como identificar uma possível vítima de violência, principalmente aquela sofrida dentro do lar? Segundo Sarah Lopes, algumas atitudes podem denunciar a vítima de violência doméstica. “As mulheres que sofrem este tipo de violência se tornam mais recluas, isoladas socialmente, apresentam comportamento diferenciado na frente do agressor, demonstram tristeza ou comportamento depressivo, evita convívio com familiares, começa a falar menos sobre sua vida cotidiana, especialmente sobre seu relacionamento, ausência no trabalho ou desmotivação de forma geral”, destaca a psicóloga do Hapvida.
Qualquer pessoa que saiba ou desconfie de que uma mulher está sofrendo qualquer tipo de violência, pode ser o denunciante, facilitando muito a erradicação da violência, levando-se em consideração que o agredido, muitas vezes, está sendo coagido pelo agressor. A família deve, sem dúvida, apoiar a vítima sempre que necessário, deixar claro que seus medos são infundados, quando o forem. A maioria dos agredidos sentem-se sozinhos e sem o apoio de alguém que represente segurança em sua vida, ou até mesmo, uma crença machista de que é necessário suportar este tipo de agressão, que é merecedora deste comportamento.
(Com informações do Hapvida)
jornalatribuna

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