Promotor abre oficialmente investigações sobre concurso da Polícia Civil do Acre
O promotor de Justiça, Adenilson de Souza, publicou no Diário Eletrônico do Ministério Público (MPE) dessa quarta-feira (17), a portaria N° 007/2017 que oficializa a necessidade de investigar as denúncias sobre a 1ª fase do concurso público da Secretaria de Estado de Polícia Civil (SEPC).
Inicialmente, o promotor disse que acolheu a denúncia de que três candidatos possivelmente foram beneficiados irregularmente pela comissão organizadora do certame, em razão de terem sido autorizados a realizarem suas provas em local diverso do escolhido no ato de inscrição. Neste caso, o promotor considerou que violação ao disposto no item 9.11 do edital nº 001/SGA/SEPC/2017.
Ele também recebeu a informação de que houve possível subcontratação para aplicação do certame, tendo em vista que a identificação da logomarca da Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (FUNCAB) constava na prova aplicada no turno da tarde (discursiva).
O concurso oferta diversos cargos dentro da Polícia Civil: 176 são para agente de Polícia Civil, 20 para auxiliar de necropsia, 18 para o cargo de delegado de Polícia Civil e outras 36 vagas para escrivão.
O certame está sendo realizado em três fases de caráter eliminatório e/ou classificatório. Na primeira fase foi realizada a prova objetiva, discursiva e de títulos, na segunda fase serão realizadas as provas de aptidão física, exame psicotécnico, prova prática de digitação, exame médico e toxicológico e investigação criminal e social. Na última fase será realizado o curso de formação.
As provas foram realizadas simultaneamente nas cidades de Brasiléia, Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Sena Madureira e Tarauacá. As demais fases serão realizadas somente em Rio Branco, exceto a prova de aptidão física que poderá ser realizada nos municípios de Rio Branco e Cruzeiro do Sul.
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