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Especialista em transplantes de fígado comemora sucesso do programa realizado no Acre

Tércio Genzini é um dos maiores especialistas em hepatologia do Brasil
Tião Vitor – O médico hepatologista Tércio Genzini, diretor do Grupo Hepático em São Paulo e uma das maiores autoridades em transplantes de fígado no País deu um depoimento importante esta semana sobre o sucesso do programa de transplantes instalado no Acre.
“Notícia abençoada: mais um transplante de fígado no Acre. Já são 24, 100% de sucesso, fato que surpreende positivamente a comunidade científica do Brasil”, disse o especialista. “As maiores autoridades médicas em transplantes no país me disseram que não seria possível fazer transplantes de fígado no Acre. Então, pra quem concordou com eles, está aí um modelo que mostra o que é possível com gestão, unidade e compromisso. Nosso país pode ser melhor, muito mesmo!”, completou.
O depoimento se deu pouco tempo depois de acontecer o 24º transplante de fígado realizado no Estado, no Hospital das Clínicas de Rio Branco. Tércio foi o profissional que ajudou a criar o programa de transplante do Acre há mais de dez anos. Apesar de ser baseado em São Paulo, ele viaja ao Acre todo mês para acompanhar o programa e atender pacientes.
O governador Tião Viana, que também é médico, agradeceu Tércio Genzini e disse ser esse um depoimento muito forte que contribui para o reconhecimento do Acre como um Estado de excelência em transplantes.
“Olha que depoimento tão forte do doutor Técio. Obrigado, sempre, ao doutor Tércio Genzini e equipe. Obrigado ao Hospital das Clínicas do Acre pela realização de mais este transplante”, agradeceu Tião Viana.
Médico atuou diretamente em alguns dos transplantes realizados no Acre
O transplante hepático, ou transplante de fígado leva em média de cinco a oito horas. O órgão doente é retirado por uma incisão no abdômen superior. Posteriormente, o fígado do doador é colocado na cavidade abdominal e os vasos sanguíneos (veias supra-hepáticas, veia porta e artéria hepática) são suturados às respectivas estruturas do receptor.
A última etapa do transplante é a reconstrução de via biliar, que pode ser feita com o ducto biliar do receptor ou com um segmento de intestino, como nos casos de transplante para atresia de vias biliares na criança.
Após a cirurgia, os pacientes passam um a dois dias em uma unidade de terapia intensiva se não houver qualquer complicação clínica ou cirúrgica pós-operatória. O tempo de internação hospitalar médio pós-transplante varia de uma a duas semanas.
No caso do Acre, até o momento, os 24 transplantes realizados marcam 100% de sucesso.
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