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Desmate cresce 151% em um ano no Acre, diz Imazon

A área desmatada no Acre aumentou 151% comparando o mês de agosto de 2019 com igual período do ano passado, segundo o boletim do Imazon divulgado na tarde desta sexta-feira (20).
O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon detectou 39 quilômetros quadrados de desflorestamento em agosto de 2018 e 98 km² em agosto deste ano. A área degradada foi de 8 km² este ano enquanto que em 2018 não houve registro de degradação no Acre.
A Reserva Extrativista Chico Mendes está em 5º lugar no ranking de desmate nas unidades de conservação da Amazônia, perdendo 13 km² em agosto deste ano. A APA Triunfo do Xingu, no Pará, é a recordista com 38 km².
O Acre tem o Projeto de Assentamento Extrativista (PAE) Remanso entre os dez assentamentos que mais desmataram na Amazônia em agosto. O PAE Remanso perdeu 3 km² de florestas.
Na Amazônia, o SAD detectou 886 quilômetros quadrados de desmatamento, um aumento de 63% em relação a agosto de 2018, quando o desmatamento somou 545 quilômetros quadrados. Em agosto de 2019, o desmatamento ocorreu no Pará (48%), Amazonas (15%), Rondônia (13%), Mato Grosso (12%), Acre (11%) e Roraima (1%).
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 922 quilômetros quadrados em agosto de 2019, enquanto que em agosto de 2018 a degradação florestal detectada totalizou 119 quilômetros quadrados, um aumento de 675%. Em agosto de 2019 a degradação foi detectada no Mato Grosso (45%), Pará (42%), Rondônia (8%), Amazonas (4%) e Acre (1%).
“Em agosto de 2019, a maioria (48%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (23%), Unidades de Conservação (20%) e Terras Indígenas (9%)”, informa o Imazon.

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