Dez vereadores de Cruzeiro podem ter mandatos cassados
Faltando menos de três meses para o início das campanhas eleitorais, o Tribunal de Contas do Estado do Acre rejeitou a prestação de contas da Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul referente a 2009. Com isso, o Ministério Público Especial do TCE pediu a cassação de dez vereadores da atual legislatura.
Em ano eleitoral, faltando menos de três meses para o início das campanhas eleitorais, a Câmara de Cruzeiro do Sul é palco de um cenário de improbidade administrativa.
Em ano eleitoral, faltando menos de três meses para o início das campanhas eleitorais, a Câmara de Cruzeiro do Sul é palco de um cenário de improbidade administrativa.
O TCE rejeitou a prestação de contas da Câmara referente ao ano de 2009, porque foi detectada malversação da verba indenizatória e celebração de contratos sem licitação, entre outras irregularidades cometidas pelos parlamentares.
Junto a uma ajuda de custo já caracterizada como ilegal, a verba de gabinete para cada vereador foi aprovada no valor de quase R$ 40 mil reais naquele ano.
Sem notas fiscais para comprovar os gastos da verba, os vereadores devem ressarcir para os cofres públicos o valor que varia de R$ 4 a 9 mil por cada vereador.
A população diz se sentir envergonhada pela atuação da Legislatura Municipal. E agora, diante desse contexto de improbidade administrativa, o Ministério Público pede a cassação dos dez vereadores da Câmara e eles podem ficar inelegíveis por até 10 anos.
O único vereador que está isento de uma ação civil pública é Carlos Alves, do PSD.
De acordo com a ação ajuizada pelo promotor de Justiça Rodrigo Fontoura, o ex-vereador também pode sofrer penalidades, perdendo o cargo público.
Justificando que a Câmara ainda não foi notificada pelo TCE, os vereadores não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
http://www.agazeta.net/manchetes/mpolitica/10093-dez-vereadores-de-cruzeiro-podem-ter-mandatos-cassados.html