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Brasil Ficou em Último lugar no Ranking Mundial Porque Terminou 2011 com Carga Tributária de 36%

O Brasil ficou em último porque terminou 2011 com carga tributária de 36% do PIB, e ocupa apenas a posição de número 84 no IDH.

 

Pela terceira vez seguida, o Brasil foi citado em um ranking como o país que dá menos retorno pelos impostos que cobra.
O IPTU da casa, o ICMS da conta de luz. A contrapartida para os impostos que Valdemira paga deveria ser serviço público de qualidade, mas faz dois anos que ela espera uma vaga na creche para o filho. A manicure teve que deixar o emprego em um salão para fazer bicos em casa e poder cuidar de Vinicius. “Um absurdo. Tudo você paga. E quando precisa, não tem”, desabafa.
O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário avaliou 30 países com maior carga de impostos. Para chegar ao índice de retorno, levou em conta o peso dos tributos e Índice de Desenvolvimento Humano da ONU (IDH), que considera nível de educação, renda e expectativa de vida. Mais uma vez, Austrália, Estados Unidos e Coreia do Sul lideram a lista. O Brasil ficou em último porque terminou 2011 com carga tributária de 36% do PIB, e ocupa apenas a posição de número 84 no IDH.
Proporcionalmente, o brasileiro paga mais imposto do que cidadãos de muitos países ricos, como Japão, Suíça e Canadá, mas convive com situações como córrego poluído na porta de casa, por falta de saneamento. Afinal, por que esse desequilíbrio tão grande?
“É um problema de gestão porque arrecadação nós temos. Não é a quantidade, é a qualidade dos gastos no Brasil que nós entendemos que está errada”, diz João Eloi Olenike, presidente do IBPT.
Para o tributarista Ives Gandra, não é normal um país em desenvolvimento ter impostos tão altos. Ele diz que o Brasil gasta muito com servidores e aposentados e sobra pouco para investir em serviços públicos.
“Temos quase o dobro de ministérios que os EUA, que têm um PIB quase oito vezes maior que o brasileiro. Pagamos tributos para sustentar a administração, e os serviços públicos são pífios”, comenta Ives Gandra.
Uma saída, segundo ele, é reduzir o número de impostos e simplificar a cobrança. “Se não tivermos isso, e nenhuma reforma tributária passa, porque isso exige, evidentemente, uma redução da máquina administrativa, nós continuaremos sendo o país do futuro.”

 http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/11/brasil-e-citado-pela-3-vez-em-ranking-sobre-o-pouco-retorno-dos-impostos.html

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