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Mulher diz ter Facebook invadido para aplicar golpes em usuários no AC

'Estou tendo muitos transtornos por conta disso', diz Viviani Maia.
Polícia Civil informou que está acompanhando o caso.

Tácita MunizDo G1 AC
Suposto golpista se passava pela motorista e pedia dinheiro  (Foto: Viviani Araújo/Arquivo pessoal )Suposto golpista se passava pela motorista e pedia dinheiro (Foto: Viviani Araújo/Arquivo pessoal )
A motorista de ônibus Viviani Alves, de 42 anos, levou um susto ao saber que estaria pedindo dinheiro aos seus amigos do Facebook. Com uma rede de mais de mil contatos, Viviani relata que ficou sabendo que sua conta havia sido invadida na manhã de quinta-feira (27) , quando amigos começaram a questioná-la sobre o motivo de estar pedindo ajuda financeira no bate-papo da rede social. O caso foi registrado na 2ª Regional, em Rio Branco.
O suposto golpista se passava pela mulher e diz que estava com a conta bloqueada e que precisava transferir um dinheiro com urgência, em seguida passava o número de uma conta, onde o dinheiro deveria ser depositado.
"Era como se eu chegasse e pedisse o dinheiro porque estava com algum problema na minha conta. O mais curioso é que a pessoa falava como eu, bem educada e dizendo que estava sem jeito de pedir um favor. De manhã, recebi algumas mensagens dizendo que eu estava pedindo dinheiro no Facebook, cheguei na casa de uma amiga e contei o caso. Até que as pessoas que estavam lá me informaram que eu havia pedido dinheiro a elas, mas não foi verdade. Eu não pedi nada para ninguém", conta.
Após ter certeza que teve sua conta hackeada, a motorista diz que pediu ajuda de um amigo para resgatar a conta. Em seguida, pediu desculpas e expliquei toda a situação em uma postagem. Viviani conta que chegou a registrar um boletim de ocorrência na 2ª Regional, mas que não obteve muitas informações.
"Ainda me informaram na delegacia que a conta seria da Bahia, mas disseram que não caracterizava extorsão, porque o golpe não chegou a tomar dinheiro meu. Mas, quero meu direito por danos morais, teve um perfil de uma loja que me respondeu dizendo que não era banco. Estou tendo muitos transtornos por conta disso e me desculpando com as pessoas", diz.
Viviani disse ainda que conseguiu recuperar sua conta do Facebook e também teve acesso às conversas que ficaram arquivadas no seu perfil. Ao G1, a Polícia Civil informou que deve acompanhar o caso de perto, mas deixou bem claro que a qualificadora do crime não configura extorsão. Porém, garantiu que segue acompanhando o caso por achar que o fato tenha indícios de crime cibernético.

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