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Agentes socioeducativos fazem protesto em Rio Branco

Principal reivindicação da categoria é em relação ao efetivo de profissionais.
Agentes ameaçam fechar rua se não forem atendidos pelo governo.

Caio Fulgêncio e Janine BrasilDo G1 AC
Agente socioeducandos protestaram no Centro de Rio Branco  (Foto: Caio Fulgêncio/G1)Agentes socioeducativos protestam no Centro de Rio Branco (Foto: Caio Fulgêncio/G1)
Agentes socioeducativos se reuniram na manhã desta terça-feira (6), em frente à Praça Plácido de Castro, no Centro de Rio Branco, para reivindicar melhorias para a categoria. A principal pauta do protesto é em relação ao efetivo que atualmente, segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Socioeducativos do Acre, Beto Calixto, é de 235 profissionais em todo o estado. Caso não sejam atendidos, os agentes pretendem fechar a Avenida Brasil, onde fica localizada a Casa Rosada.
"A categoria hoje resolveu fazer esse ato público no intuito de chamar atenção do governo do estado para as deficiências do sistema socioeducativo. Hoje estamos com um baixo contingente de agentes nas unidades e, infelizmente, isso repercute para um descaso. Nós temos uma média de 145 adolescentes na unidade do Santa Juliana e existem cinco ou seis agentes à noite para cuidar desses jovens, e isso é inadmissível", reclama.
O presidente do sindicato disse ainda que, segundo o Sistema Nacional Socioeducativo, o correto seria um agente socioeducador para cada cinco adolescentes. "Queremos chamar atenção do governo e aproveitamos para repudiar essas ações que estão ocorrendo hoje na cidade. Tivemos colegas que tiveram veículos queimados por facções criminosas, então, vamos tentar pedir que o governador se faça presente e coloque uma política de Segurança Pública mais eficaz", pede.
De acordo com um agente socioeducativo que teve o carro incendiado no bairro Cidade Nova, na madrugada desta terça-feira (6), e preferiu não se identificar, a categoria se sente desprotegida. Segundo ele, acordou com os vizinhos avisando que seu veículo estava pegando fogo.
"Meu carro estava na frente de casa, junto com o do meu irmão. Acordei com a vizinha me chamando dizendo que meu carro estava pegando fogo. Jogaram uns dois litros de combustível nele, os vizinhos e eu conseguimos conter as chamas. O Fábio cresceu nesse bairro", diz.
De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública do Acre (Sesp), a presidência do Instituto de Socioeducativo (ISE) está em negociação dialogando com a categoria para tentar encontrar a melhor forma de resolver esse impasse. A assessoria disse ainda que a presidência do ISE está à disposição dos agentes para conversar com a categoria.

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