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Sinteac não aceita nova proposta do governo

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Negociação gera impasse entre Sinteac e Sinproacre
Após reunião, o Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Acre, o (Sinproacre), aprovou a negociação com o governo do estado de reajuste de 19,48% nos salários. No acordo, o pagamento da primeira parcela ficou para 2017, a segunda em agosto do mesmo ano e a última em 2018.
Em compensação a categoria vai ficar sem a VDP, que é a valorização de desempenho profissional, recurso destinado como forma de prêmio aos professores que alcançam metas durante o ano, entre elas a de frequência nas aulas. “A gente optou pelo piso, há um sacrifício? Há, mas toda luta alguém tem que ceder, então estamos cedendo aqui, para ganhar ali,” disse Edileudo Rocha, Presidente do Sinproacre.
Já o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) não aceitou a proposta, “nossa categoria não aceita que suspenda a VDP em 2017,2018, por considerar que é um direito que já está em lei, direito que é do trabalhador. E também queremos elevar o piso dos funcionários de escolas, para chegar pelo menos ao salário mínimo e puxar os prazos de 2017, para 2016.” Afirmou a presidente do Sinteac, Rosana Nascimento.
Nesse sentido ocorre um impasse. Com três mil sindicalizados, o Sinproacre informou que o governo não vai regulamentar esse aumento enquanto não houver acordo com o Sinteac. Se essa indefinição persistir, o presidente do Sinpoacre promete ir às escolas para fazer um abaixo assinado e forçar o Sinteac a acatar esse reajuste. “O Sinproacre aprovou a nossa proposição de um piso de dois, quatrocentos e dois o que é que acontece, é que o outro sindicado, o genérico, rejeitou essa proposta, agora estamos num impasse e precisamos resolver.” Disse Edileudo.
A questão é que o Sinproacre ainda não possui registro sindical e não tem autonomia para tomar essa decisão. Para continuar na negociação o Sinteac afirma que é o único sindicato legítimo da categoria, com mais de 50 anos de existência e 10 mil filiados. “Vamos fazer mais essa rodada de negociação, ver no que avança, e convocar uma assembleia deliberativa, porque a de ontem foi informativa. E caso encaminhe-se esse projeto para a assembleia, com certeza vamos tomar medidas judiciais cabíveis, se tiver uma assinatura de qualquer outro sindicato que não seja o Sinteac e que não tenha o registro sindical.”
http://www.agazeta.net/cotidiano/11807-sinteac-nao-aceita-nova-proposta-do-governo

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