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Setembro Amarelo: é chegada a hora de orientar e prevenir o suicídio em todo Brasil

O suicídio, problema de saúde pública que mata pelo menos um brasileiro a cada 45 minutos e pode ser prevenido em nove de cada dez casos

Com o objetivo de promover a vida e prevenir o suicídio, teve início no dia 1º, o Setembro Amarelo. A iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria pretende, ao longo de todo o mês, promover várias ações de sensibilização da população e os profissionais de saúde para os sintomas desse problema e para a saúde mental. A iniciativa nacional conta com a parceria da Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional dos Médicos (Fenam), entidades regionais e suas federadas, além da participação da sociedade civil organizada.
Todos os dias pelo menos 32 brasileiros tiram a própria vida, resultado da falta de prevenção que poderia ter poupado pelo menos 28 dessas pessoas. São dados do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) que causam espanto, mas retratam uma realidade de tabus e mitos. Em todo o mundo, estima-se que ocorra um suicídio a cada 40 segundos.
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Essa é mais uma razão para se quebrar o tabu do suicídio, problema de saúde pública que mata pelo menos um brasileiro a cada 45 minutos e pode ser prevenido em nove de cada dez casos, segundo a OMS. Trazer a público a problemática do suicídio, esclarecer que pensar no assunto é mais comum do que se imagina. Existe prevenção, é possível pedir ajuda e identificar quais são os sinais de que uma pessoa pode caminhar para esse ato.
Psiquiatras destacam que as doenças mentais possuem um impacto muito significativo no suicídio e que o problema tem aumentado entre os jovens, que sofrem com a hiperexposição imposta por uma sociedade altamente midiatizada e a pressão de responder rapidamente a todas as demandas dessa mesma sociedade.
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Os últimos dados demonstram que 35,8% dos casos de suicídios foram provocados por transtornos do humor (depressão e a bipolaridade), 22,4% fruto do abuso das substâncias psicoativas, 10,6% pela esquizofrenia e 11,6% por transtornos de personalidade. Esse quadro mostra que a questão precisa ser encarada de frente pela sociedade.
Em vários Estados brasileiros, os órgãos públicos de Saúde realizam uma vasta programação, incluindo palestras, consultas gratuitas e campanhas de conscientização para o combate a prática do suicídio. No Acre, a Secretária Estadual de Saúde (Sesacre) deve anunciar a programação local ainda esta semana.

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