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Após 500 notificações e três mortes por suspeita de dengue, Feijó decreta situação de emergência


Entre as mortes em investigação estão a de um homem, de 36 anos, e uma grávida e seu bebê. Informação é da Saúde do município do interior do Acre.

Por Iryá Rodrigues, G1 AC — Rio Branco
Após 500 notificações e três mortes suspeitas de dengue, Feijó decreta situação de emergência — Foto: Reprodução/Google Street View
A prefeitura de Feijó decretou situação de emergência por conta das quase 500 notificações de dengue na cidade do interior do Acre. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (24) pelo secretário Municipal de Saúde, Eronildo Oliveira. Segundo ele, três mortes estão sob investigação de terem sido causadas pela doença.

Oliveira afirmou que estão aguardando o resultado do exame de sorologia para confirmar a causa dos óbitos. Entre as mortes em investigação estão de um homem, de 36 anos, na madrugada de sábado (20) e uma grávida e seu bebê no domingo (21).

“O prefeito decretou estado de emergência, acredito que até amanhã (quinta) deve estar no Diário Oficial em função das quase 500 notificações de dengue. E também dessas mortes que estão em investigação, que segundo o hospital foram suspeitas de complicações relacionadas à dengue. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde precisa confirmar se realmente as mortes estão relacionadas à dengue”, disse Oliveira.

Conforme o secretário, as amostras são enviadas para o Laboratório Central (Lacem) de Cruzeiro do Sul, onde são feitos os exames de sorologia.

O diretor do hospital de Feijó, Arnaldo Carolino, afirmou que tanto o homem como a grávida já chegaram à unidade de saúde com sintomas avançados da doença. Segundo ele, não foi possível fazer muita coisa.

“Quando eles chegaram, os médicos já viram que as plaquetas deles estavam baixas e não pode ser feito muita coisa, porque estavam com sintomas avançados já. Foi muito rápido, tanto a grávida quanto o rapaz”, disse o diretor.
O decreto tem validade por 90 dias. “Vamos intensificar os mutirões de limpeza, solicitamos apoio da vigilância do estado, que está presente aqui no município. Intensificar as ações de bloqueio com o uso de inseticidas e pedir a participação da população nessa luta”, concluiu o secretário.

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