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Em Rio Branco 6 mil benefícios do Bolsa Família serão cancelados

Por não terem realizado a Averiguação Cadastral dentro do prazo, mais de 6 mil famílias de Rio Branco terão o benefício cancelado a partir do pagamento de dezembro. Foi verificado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) que estes beneficiários têm renda superior a R$ 178.
Estas famílias tiveram até agosto para contestar o aumento de renda e, assim, evitarem o cancelamento dos benefícios do Bolsa Família e outros benefícios ligados ao Cadastro Único. A Secretária de Cidadania e Assistência Social, Maria das Dores, informa que estas são pessoas que melhoraram de vida, conseguiram um emprego, e não precisam mais da assistência do Governo Federal.
O cancelamento destes pagamentos abre vagas para que novos beneficiários passem a integrar o programa. Em Rio Branco, mais de 7 mil famílias estão na fila do Bolsa Família, de acordo com Kelly Pinheiro, coordenadora do Programa Bolsa Família no município.
A Averiguação Cadastral agrega as pessoas com cadastros atualizados e que foram identificados com diferentes tipos de inconsistência. Cada grupo de Averiguação Cadastral possui prazos diferentes para mobilização, atualização e repercussão nos benefícios e nos cadastros das famílias.
A Averiguação Cadastral das famílias tem como objetivo verificar as informações registradas, por meio do cruzamento dos dados fornecidos pelos usuários com outras bases de dados do Governo do Brasil. Em caso de inconsistências nas informações, as famílias são chamadas para atualizarem seus dados junto às secretarias de assistência social dos municípios.
Mais cancelamentos
Outras 38.610 pessoas beneficiados pelo programa também correm o risco de perderam o auxílio por não terem realizado o acompanhamento de saúde. Além disso, outras 2.919 famílias estão há mais de dois anos sem fazer a revisão cadastral.
Uma das condicionalidades para receber o Bolsa Família é que a família faça o acompanhamentos periódico nos postos de saúde. Outra é que o Cadastro Único seja atualizado pelo menos a cada dois anos.
Por isso, as famílias que estão em situação irregular precisam até o dia 31 de dezembro procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e/ou um Posto de Saúde, para que possam se regularizar e evitar o bloqueio do pagamento.
jornalatribuna

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