ATENÇÃO: saiba como evitar golpes no cadastro do PIX
A alta procura pelo PIX, novo serviço de pagamentos
instantâneos desenvolvido pelo Banco Central, mobilizou golpistas a usar
técnicas antigas de roubo de dados para enganar clientes durante o
cadastramento na plataforma.
O PIX entra em operação apenas em 16 de novembro, mas, desde
segunda-feira (5), teve início o cadastramento das Chaves PIX. Os golpistas
aproveitam esse momento, em que os bancos e financeiras sugerem que os clientes
registrem-se no serviço, para ter acesso às contas das vítimas.
A empresa de segurança digital Kaspersky encontrou mais de 60 sites falsos,
que usam as técnicas de “phishing” para o roubo de informações. O termo
phishing faz alusão à pescaria, pois golpistas usam o PIX como ‘isca’ para que
a vítima entregue seus dados. As técnicas mais comuns são:
– e a indução da entrega de informações em cadastro falso.
Especialistas em segurança afirmam que os sistemas do PIX atendem aos
padrões de segurança digital. Os golpistas, portanto, recorrem a métodos em que
o próprio usuário acaba entregando a proteção de suas contas bancárias.
Como escapar do golpe?
A recomendação do Banco Central é que o usuário sempre realize o
cadastramento de chaves – e, no futuro, quaisquer operações com o PIX – por
meio das plataformas dos bancos ou financeiras. As instituições financeiras,
por sua vez, alertam que nunca pedem senhas ou código de validação de
transações (tokens) fora de seus canais digitais.
Golpes podem chegar por SMS, e-mail, WhatsApp ou pelas redes sociais. Ao
receber uma mensagem de seu banco ou financeira, vale sempre passar o olho em
uma lista básica de prevenção.
– Nunca clique em links antes de fazer uma boa checagem da mensagem;
– Tenha cuidado extra com links encurtados, verifique os outros itens da
mensagem com ainda mais cuidado;
– Em hipótese alguma forneça senhas ou tokens fora do aplicativo ou site
oficial do banco (nem mesmo pelo telefone);
– Não compartilhe código de verificação, como do WhatsApp, recebido por
e-mail ou SMS;
– Verifique o número de onde foi enviado o SMS – números desconhecidos
podem significar golpe;
– Cheque sempre o remetente do e-mail para verificar se é um endereço
válido de seu banco;
– Nas redes sociais, veja se a conta da instituição financeira é
verificada;
– Desconfie de promoções muito generosas.
A regra básica
Para Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky, a melhor solução
é ser pró-ativo: ir às plataformas do banco, ver os procedimentos de
cadastramento e seguir às instruções.
ac24horas