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Avião Caravan faz pouso forçado em ramal a 10 quilômetros do aeroporto de Rio Branco

Comandante e co-piloto passam bem; avião desceu em ramal depois que a tripulação relatou pane no motor
Um avião Cessna Caravan fez um pouso forçado a 10 quilômetros do aeroporto de Rio Branco, por volta das 14 horas desta sexta-feira, 21.
A aeronave, turboélice, pertence à empresa Rio Madeira - Rima Aerotáxi, com sede em Lábrea, no Amazonas, e havia decolado de Rio Branco para Tarauacá, transportando cargas, mas não conseguiu aterrissar no destino e teve que retornar.
O helicóptero do Governo do Estado fez o resgate do comandante, de nome Caio, 60 anos. Ele foi levado de helicóptero do local do acidente até a estrada do aeroporto, onde uma ambulância do Samu o esperava e o encaminhou ao Pronto Socorro. Já o co-piloto, identificado por Roberto, permaneceu no local.
Eles utilizaram uma fazenda nas proximidades, a mesma onde em 2002 caiu um avião da empresa Rico Linhas Aéreas, quando morreram 23 pessoas, para suavizar a emergência. Segundo as últimas informações, a queda não teria ocorrido de forma brusca por conta da "grande razão de planeio da aeronave", informou um aeronauta que foi ao local do acidente. Ele quis dizer que o tipo de aeronave tem asas muito eficientes em caso de pane e pode suavizar a aproximação com o solo em um voo planado. Os pilotos optaram por um ramal das redondezas.
O coronel Carlos Frederico Gravi, do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa), que estava em Rio Branco para inspecionar o avião que fez um pouso forçado em uma praia no município de Envira, no Amazonas, foi até o local para pegar as informações sobre o procedimento adotado pelos pilotos.
"Ele está apenas em estado de choque", disse um dos socorristas do Samu.

No dia 29 de outubro de 2009, um avião do mesmo modelo, pertencente à Força Aérea Brasileira, caiu próximo de Cruzeiro do Sul a caminho de Tabatinga, dentro do igarapé Iacurapá, após decolar da cidade acreana de Cruzeiro do Sul (640 quilômetros de Rio Branco), ferindo seis pessoas e matando outras duas. Na ocasião, uma pane no motor também causou o acidente.
Na quarta-feira, 19, um Embraer-721 Sertanejo, de pequeno porte, também fez um pouso forçado em uma praia próxima ao município de Eirunepé, no sul do Amazonas. A aeronave havia saído de Rio Branco, feito escala em Manuel Urbano e seguido para Eirunepé, quando sofreu pane no motor.
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