População questiona possível aumento na conta de energia
Os números foram apresentados durante uma reunião da equipe gestora da Aneel, que aconteceu na última segunda feira em Brasília
Após pronunciamento da ANEEL, a equipe de reportagem do jornal o Rio Branco foi às ruas saber a opinião da população acreana sobre o possível aumento de 4,6% no talão de luz. Os números foram apresentados durante uma reunião da equipe gestora da Aneel, que aconteceu na última segunda feira em Brasília.
Os cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) são referentes às demandas e receitas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que em 2014, apresentaram um déficit de R$ 5,6 bilhões de reais, que serão repassados para as tarifas de energia.
O impacto de cerca de 4,6%, que se aprovado vai entrar em vigor no próximo reajuste tarifário, vai pesar no bolso do consumidor final. A funcionária pública Maria Evangelista, disse não acreditar no novo reajuste e que não sabe onde tudo isso vai parar com esses aumentos consecutivos nos impostos e principalmente nas contas emergenciais . “Fiquei sabendo desse possível aumento na tarifa de energia assistindo ao jornal, no inicio da manhã, e realmente não consegui acreditar no que o apresentador estava falando. Um novo aumento agora de quase 5%, não é brincadeira.
Precisamos voltar às ruas e manifestar em busca dos nossos direitos, não podemos aceitar todos esses aumentos de boca calada e braços cruzados. Após a redução de energia que aconteceu há algum tempo atrás, só escutamos falar em aumento por cima de aumento, realmente não sei, se com meu salário de funcionária pública, vou conseguir arcar com todas as minhas despesas futuramente do jeito que a coisa anda,” criticou a funcionaria pública que além de pagar a luz da sua residência, ajuda a pagar a tarifa de energia do apartamento do seu filho.
Os cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apresentam que as dívidas do fundo setorial devem ficar em R$17,994 bilhões este ano. A CDE serve para cobrir gastos do setor, como as despesas do programa Luz para Todos, subsídios para o uso de termelétricas no Norte do país e também o custo de redução em 20%da tarifa de energia determinado no ano passado pelo governo federal.
O comerciante Luiz Pereira, afirmou que possível aumento vai prejudicar vários setores do comércio por conta da porcentagem elevada do cálculo. “Realmente, estamos vivendo um novo momento na economia brasileira, não sei até quando vou conseguir manter as portas da minha mercearia abertas. Além de todos os encargos que preciso pagar referentes a impostos trabalhistas, agora recebo novamente essa notícia que para mim não é uma novidade”, afirmou o comerciante.
Os valores ainda serão debatidos em audiência pública promovida pela Aneel. Do total das despesas da CDE, o montante de R$ 1,55 bilhão é referente às despesas de 2013 e R$ 3,8 bilhões são para subsidiar descontos tarifários. Entre as receitas do fundo está um aporte de R$ 9 bilhões do Tesouro Nacional, além do pagamento de concessões, de multas e do financiamento da Reserva Geral de Reversão (RGR).
A assistente de regulação da Eletrobras Distribuição Acre Michela Evangelista esclareceu, para a equipe de reportagem que antes do possível aumento ainda acontecerá uma audiência pública promovida pela Aneel. “Na realidade o que aconteceu foi à abertura de uma audiência pública. A ação ainda está em processo e vai ser discutido com a sociedade para uma futura definição da cota de desenvolvimento energético,” explicou a assistente.
Os cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) são referentes às demandas e receitas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que em 2014, apresentaram um déficit de R$ 5,6 bilhões de reais, que serão repassados para as tarifas de energia.
O impacto de cerca de 4,6%, que se aprovado vai entrar em vigor no próximo reajuste tarifário, vai pesar no bolso do consumidor final. A funcionária pública Maria Evangelista, disse não acreditar no novo reajuste e que não sabe onde tudo isso vai parar com esses aumentos consecutivos nos impostos e principalmente nas contas emergenciais . “Fiquei sabendo desse possível aumento na tarifa de energia assistindo ao jornal, no inicio da manhã, e realmente não consegui acreditar no que o apresentador estava falando. Um novo aumento agora de quase 5%, não é brincadeira.
Precisamos voltar às ruas e manifestar em busca dos nossos direitos, não podemos aceitar todos esses aumentos de boca calada e braços cruzados. Após a redução de energia que aconteceu há algum tempo atrás, só escutamos falar em aumento por cima de aumento, realmente não sei, se com meu salário de funcionária pública, vou conseguir arcar com todas as minhas despesas futuramente do jeito que a coisa anda,” criticou a funcionaria pública que além de pagar a luz da sua residência, ajuda a pagar a tarifa de energia do apartamento do seu filho.
Os cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apresentam que as dívidas do fundo setorial devem ficar em R$17,994 bilhões este ano. A CDE serve para cobrir gastos do setor, como as despesas do programa Luz para Todos, subsídios para o uso de termelétricas no Norte do país e também o custo de redução em 20%da tarifa de energia determinado no ano passado pelo governo federal.
O comerciante Luiz Pereira, afirmou que possível aumento vai prejudicar vários setores do comércio por conta da porcentagem elevada do cálculo. “Realmente, estamos vivendo um novo momento na economia brasileira, não sei até quando vou conseguir manter as portas da minha mercearia abertas. Além de todos os encargos que preciso pagar referentes a impostos trabalhistas, agora recebo novamente essa notícia que para mim não é uma novidade”, afirmou o comerciante.
Os valores ainda serão debatidos em audiência pública promovida pela Aneel. Do total das despesas da CDE, o montante de R$ 1,55 bilhão é referente às despesas de 2013 e R$ 3,8 bilhões são para subsidiar descontos tarifários. Entre as receitas do fundo está um aporte de R$ 9 bilhões do Tesouro Nacional, além do pagamento de concessões, de multas e do financiamento da Reserva Geral de Reversão (RGR).
A assistente de regulação da Eletrobras Distribuição Acre Michela Evangelista esclareceu, para a equipe de reportagem que antes do possível aumento ainda acontecerá uma audiência pública promovida pela Aneel. “Na realidade o que aconteceu foi à abertura de uma audiência pública. A ação ainda está em processo e vai ser discutido com a sociedade para uma futura definição da cota de desenvolvimento energético,” explicou a assistente.
http://www.oriobranco.net/component/content/article/29-destaque/36338-populacao-questiona-possivel-aumento-na-conta-de-energia-.html
