Desmatamento ilegal: dez municípios são monitorado
Com objetivo de reduzir o desmatamento ilegal e as queimadas, o Instituto do Meio Ambiente do Acre lançou a operação Floresta Viva. As ações serão desenvolvidas em parceria com vários órgãos ambientais. Dez municípios serão monitorados.
O período mais seco do ano já iniciou no Acre e, com ele, as autoridades ambientais começam a se mobilizar par evitar o desmatamento e as queimadas. Em parceria, o Imac, a Polícia Ambiental e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente coordenam a operação Floresta Viva.
As ações serão desenvolvidas em todo Estado, mas vão se concentrar em 10 municípios que apresentam áreas em situação crítica para o desmatamento ilegal. São eles: Sena Madureira, Feijó, Rio Branco, Tarauacá, Xapuri, Manoel Urbano, Acrelândia, Brasileia, Porto Acre e Capixaba.
O pelotão ambiental vai atuar com viaturas, helicópteros e barcos, auxiliando no comando e controle da fiscalização. A recomendação dos órgãos ambientais é que os produtores rurais evitem as queimadas nesse período, já que o risco de incêndios florestais aumenta. Não havendo alternativa, é preciso pedir autorização.
“Se for imprescindível essa atividade é preciso procurar um dos núcleos ou o Imac na capital onde será avaliada a atividade e se for o caso, concedida a autorização”, explicou o diretor presidente, Pedro Longo.
Cerca de 40 mil famílias de pequenos produtores rurais do Acre sobrevivem da agricultura familiar. Cada propriedade pode ter no máximo 20% de sua área desmatada. A maioria já alcançou esse patamar.
Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Edegard de Deus, o Estado já reduziu o desmatamento em 60%. A meta até 2020 é chegar a 80% de redução. Para evitar a degradação por aqueles que precisam produzir, ele garante que o Estado oferecerá o suporte necessário.
O desmatamento gera multa, que varia de acordo com o volume degradou ou a atividade realizada, mas pode chegar a R$ 1 milhão.
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