Onda de homicídios continua na capital e no interior; Nove já morreram

A onda de homicídios parece não ter dado trégua e continua a todo vapor contabilizando desde domingo (01) à madrugada desta quarta-feira (04), pelo menos nove crimes contra a vida. Quatro dos crimes foram registrados na capital e as demais no interior.

No primeiro dia do ano, três pessoas morreram vítimas de arma branca, sendo uma em Acrelândia, outra no município de Senador Guiomard e o último no município de Sena Madureira.

Em Rio Branco, um presidiário do regime fechado foi assassinado na última segunda-feira (02), dentro da unidade penitenciária Francisco de Oliveira Conde (FOC) a golpes de estoque (arma branca produzida de forma artesanal com pedaços de ferro).

Na noite de ontem, terça-feira (03), pelo menos cinco morreram vítimas de disparos de arma de fogo. A primeira ocorrência se deu na Rua Vital Brasil, no bairro Estação Experimental. Geovane França de Souza, de 21 anos, recebeu oito tiros e morreu antes da chegada do socorro. Um outro jovem que estaria com ele no momento dos disparos foi alvejado na perna e encaminhado ao hospital.

Ainda na capital foram registrados uma morte no bairro Taquari, cuja vitima não teve o nome divulgado pela polícia e outro homicídio no bairro Plácido de Castro, região do bairro Sobral. Este foi identificado como Emerson Camurça de Souza.

No bairro Telégrafo, já em Cruzeiro do Sul, o dono de uma distribuidora foi morto a tiros. A vítima foi identificada como Cleonado Barbosa Martins, de 31 anos. Segundo a polícia, ele havia saído presídio há poucos dias onde respondia pelo crime de tráfico de drogas e suspeita de assalto.

Na mesma noite, o moto taxista identificado apenas como Leandro foi alvo de uma emboscada no bairro Jardim Primavera, região do município de Sena Madureira. Ele teria recebido um chamado de um suposto cliente e quando chegou ao local, foi surpreendido por homens armados que efetuaram disparos.  

Em todos os casos a polícia não conseguiu prender os suspeitos. Testemunhas vem sendo ouvidas pela Polícia Civil que vem investigando os casos de forma individual. 

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