“Eu achava que ia ser ministro e não fui”, diz Magno Malta
O senador Magno Malta (PR-ES) não mantinha contato com ninguém desde que se convenceu de que não faria parte do governo de Jair Bolsonaro. O político se isolou em um sítio da família, cercado apenas de pessoas próximas, com celular fora de área. O senador declarou que não pretende mais participar da vida política, apesar de ainda torcer por Bolsonaro e o considerar um amigo. As informações são do site The Intercept Brasil, que entrevistou o senador.
O político também não escondeu a amargura na entrevista: “Você vê muita gente que falava mal dele, não pedia voto, e agora tá aí, se aproximando”. “A autoridade é dele, ele é o presidente deste país. A amizade não vai acabar porque durante dois meses da eleição eu achava que ia ser ministro e eu não fui ministro.” Ao ser questionado se está arrependido de ter ter deixado de lado a própria campanha para se ver hoje fora do governo, ele disse “Não lutei para ter um cargo no governo”, mas “pelo Brasil”.
Como integrante da campanha do presidente eleito, Malta articulou o apoio do Pastor Silas Malafaia à campanha de Bolsonaro. Ao final da apuração das eleições, Malta conduziu uma oração em rede nacional em agradecimento. Foi chamado pelo presidente eleito de “vice dos sonhos”, mas sua candidatura foi barrada pelo seu partido que decidiu apoiar o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Metrópoles
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