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Em meio à denúncias, servidores da educação pedem reajuste salarial e garantias trabalhistas

A Educação vai parar! Esse é o tom do discurso durante o protesto que reúne aproximadamente 300 trabalhadores da educação municipal e estadual na manhã desta quinta-feira, 30 de abril, em frente ao Palácio Rio Branco, centro da capital. De acordo com a líder do movimento grevista, Rosana Nascimento, o protesto acontece simultaneamente em todo o país, em prol de uma “Educação de Qualidade e pelo Fortalecimento da data-base de 2015”.
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Rosana Nascimento destaca que a paralisação de advertência foi deliberada em assembléia geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) realiza ontem (29). Sem reajuste salarial desde 2012, os trabalhadores da educação reivindicam reposição salarial de 25%; correção dos percentuais na tabela de classes; Piso do magistério para o pro funcionário; equiparação salarial e carga horária de provisórios com efetivos; reenquadramento por tempo de contribuição; entre outras reivindicações.
Os educadores denunciam ainda precariedade nas condições de trabalho e nas escolas públicas, em especial da zona rural do estado. Segundo relatos de professores falta merenda, água e profissionais para executarem serviços de limpeza, atrasos nos salários em escolas da capital e do interior. Eles reclamaram que muitos professores foram ameaçados por diretores de escolas que teriam ameaçado cortar o ponto daqueles que comparecessem ao movimento grevista.
Na oportunidade, os profissionais da educação repudiaram a aprovação do PL 4330, que regulamenta a terceirização, considerado maléfico para o trabalhador. Segundo lideranças da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que apoiavam a manifestação, os terceirizados recebem 25% menos que os servidores com estabilidade, são também as maiores vitimas de acidentes de trabalho; sofrem atrasos salariais frequentes e trabalham três horas a mais que os demais, entre outras desvantagens. A paralisação se estenderá por toda a manhã, já que aguarda ainda a chegada de profissionais da educação dos municípios mais próximos.
http://www.ac24horas.com/2015/04/30/em-meio-a-denuncias-servidores-da-educacao-pedem-reajuste-salarial-e-garantias-trabalhistas/

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