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Cigarro causa 97% dos casos de câncer de pulmão no Acre, aponta Saúde

Rio Branco tem mais de 24 mil fumantes, segundo a Divisão de Doenças Crônicas
Além do câncer de pulmão, os dados da Unacon mostram que o fumo também influencia em casos de câncer de boca, faringe, laringe e esôfago (Foto: Divulgação)
O cigarro é a causa de 97% dos casos de câncer de pulmão registrados no Acre. A estatística faz parte de um levantamento da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia no Acre (Unacon). Conforme o órgão, os pacientes com câncer de pulmão são fumantes ou fumaram por algum período da vida.
Nesta quarta-feira (29) é realizado o Dia Nacional de Combate ao Fumo e vários ações de conscientização devem ser feitas em Rio Branco. Entre elas, a Unidade Básica de Saúde (UBS) Máximo Diogo Magalhães, no Conjunto Jequitibá, vai realizar o “Dia” D com várias atividades, palestras e serviços de saúde. O atendimento vai ser oferecido de 8h às 12h.
Além do câncer de pulmão, os dados da Unacon mostram que o fumo também influencia em casos de câncer de boca, faringe, laringe e esôfago.
Em 2017, a unidade atendeu 18 casos de câncer de pulmão em mulheres e 22 em homens adultos. Ainda no ano passado, a Unacon atendeu dez casos de câncer no esôfago em homens e cinco em mulheres que tinham relação com o cigarro.
Rio Branco tem 24 mil fumantes
A capital acreana aumentou de nove para 17 o número de unidades que tratam em média 10 a 15 pessoas que querem parar de fumar em quatro sessões estruturais. Mesmo assim, Rio Branco a estimativa é que Rio Branco tenha mais de 24 mil fumantes maiores de 18 anos.
Os dados fazem parte do questionário telefônico feito em 2017 pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).
O tratamento oferecido na rede pública é gratuito e o tempo de intervenção pode levar de 4 meses a um ano, dependendo de cada fumante.
Ao G1, a gerente da Divisão de Doenças Crônicas, Domisy Vieira, diz que 43% das pessoas que participam efetivamente do grupo de tratamento conseguem parar de fumar. Segundo ela, a pessoa que quiser se tratar deve procurar uma unidade de saúde ou ligar para a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) para saber qual posto mais próximo oferece tratamento.
“Tem alguns fumantes que conseguem reduzir o cigarro já na primeira sessão só com a abordagem cognitiva e orientações e outros precisam do apoio medicamentoso. O número de pessoas que conseguem parar de fumar é bem significativo e estamos dispostos a ajudar todos”, destaca.
A gerente afirma que houve uma redução na taxa de tabagismo na capital acreana. Segundo ela, em 2016 a taxa divulgada pela Vigitel era de 21,2% de prevalência do tabagismo na população rio-branquense. Atualmente, a taxa de fumantes em Rio Branco é de 10,7%.
“Essa redução nos últimos anos é muito significativa e uma consequência da política dos programa de Controle de Tabagismo e também do acesso ao tratamento. O estado disponibiliza isso para que os pacientes tenham a oportunidade de buscar largar o vício. Além disso, a fiscalização da vigilância também é importante na prevenção do tabagismo”, explica.
Fonte: G1

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