Lésbica de 26 anos é morta a pauladas no Acre e movimento LGBT pede justiça
Vítima foi morta a pauladas/FOTO: arquivo pessoal
Dentre os inúmeros homicídios registrados diariamente na capital e nos municípios do interior do Acre, um dos assassinatos que chamou atenção foi cometido contra uma mulher identificada como Rayssa Soares da Silva, 26 anos, isso pelo grau de brutalidade dos criminosos com a vítima. A jovem lésbica foi morta a pauladas e teve o rosto totalmente desfigurado, na madrugada da última segunda-feira (3).
O crime aconteceu em uma das ruas escuras do bairro Taquari, região periférica da cidade de Rio Branco. O corpo de Rayssa foi encontrado por moradores que acionaram a polícia. Ela era jogadora de futebol e tinha um filho ainda criança, que segundo pessoas próximas era amado pela mãe. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A reportagem da Folha do Acre apurou com familiares, que a jovem estaria com problemas em um relacionamento e que sua morte pode ter sido encomendada. Eles também acreditam que ela tenha sido vítima de homofobia. Também conversamos com o presidente do Fórum Estadual de ONGs LGBT do Acre, Germano Marino, que falou da necessidade de um crime como esse não ficar impune.
“Nenhum crime deve ficar impune, ainda mais aqueles que tem a suspeita por ser um crime de ódio, em especial a Homofobia. O Centro de Atendimento as Vitimas, do Ministério Publico do Acre – CAV, irá auxiliar a família, para ajudar a solucionar essa drástica morte com requintes de crueldade. Vamos pressionar e ajudar no que for possível para que esse assassinato seja elucidado”, afirmou.
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