“Sucuri” é condenado desde 2015 por estupro de vulnerável e executou 4 pessoas, diz delegado
Criminoso era líder de uma facção e além de executar quatro pessoas já é condenado por ter abusado de uma menina de 12 anos.
Os delegados Cristhiano Bastos e Rêmulo Diniz, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apresentaram na manhã desta segunda-feira (16), a prisão de Getúlio de Souza Pinheiro, 30 anos, conhecido no mundo do crime como “Sucuri”. Ele, segundo a polícia, matou a tiros dois homens e uma mulher no “Morro do Marrosa”, assassinou um mecânico em via pública no Calafate, e sequestrou um policial federal.
O homem, além de todos esses crimes, também pode ser o responsável pelo desaparecimento de um jovem há mais de um mês. Ele já era condenado desde 2015 por estupro de vulnerável, sendo que teria abusado e mantido relações sexuais com uma criança de apenas 12 anos. Pinheiro, foi preso na casa da mãe, no bairro João Eduardo, com ele foram encontradas duas pistolas, munições e vários outros objetos.
De acordo com o delegado Rêmulo, a prisão de Sucuri era uma questão de honra para a polícia, uma vez que o criminoso havia atentado contra um agente federal e roubado a pistola de propriedade da União. “Ele já era uma pessoa investigada por vários homicídios, foi preso em flagrante e com a arma e o distintivo do policial federal que ele havia roubado. Apreendemos várias munições, inclusive de fuzil foram encontradas na casa”, disse.
Na mesma ação, foram presos Luiz Fernando Maia e Gilson Neri de Freitas, ambos teriam participado do atentado contra o policial federal. Roupas e pelo menos 9 aparelhos celulares roubados foram apreendidos. Agora, o homem que era temido pela forma fria e violenta como agia, e “respeitado” como um líder da facção que pertence, deve responder em regime fechado a sentença de estupro, de 8 anos de 4 meses de detenção.
